Se consagrar A corrida do Lucas Prado, atleta Brasileiro cego cujas especialidades são os 100, 200 e 400 metros começou em 2007, nos jogos Parapanamericanos do Rio de Janeiro. "Que melhor momento - diz– do que os Jogos Paraolímpicos do Rio 2016 para se consagrar e alcançar as objetivos que estou traçando?”. Na verdade Lucas, que atualmente vive no estado de Santa Catarina, no sul do ...
Os Contos
Uma Familia
de Diana Pintus Correr para o futuro Uma das primeiras coisas que nos diz Claudemir Santos quando a gente sobe no carro dele é que se aposentou no ano passado, depois de uma longa carreira como corredor paraolímpico (suas especialidades eram 100 e 200 m), duas ParaolÍmpiadas e uma medalha de prata (em Pequim 2008, no revezamento 4X100). Não é preciso muito tempo para descobrir que ...
O novo sonho è velho
No início de sua carreira, em 2008 Jovane Silva Guissone , como todos os atletas paraolímpicos , sonhava em ser convocado para uma Paraolimpíada . " comecei a treinar Esgrima por um convite de um amigo, em 2008. Sempre gostei de esporte, mas na situação em que fiquei após o incidente acredito que o esporte me salvou”. Em 2004, durante uma tentativa de assalto, Jovane se assustou e reagiu. ...
Muitas Vozes
Tem muitas vozes em um jogo de futebol para cegos. Vozes que se cruzam e se intercambiam, se reconhecem e se abraçam. São vozes confusas, mas tem pessoas que sabem exatamente como reconhecer uma das outras, e usam essa sabedoria para chegar até o gol adversário. O futebol de cinco para cegos tem três peculiaridades. A bola que faz barulho. A barreira de borracha ao redor da ...
Historia de uma promessa, sonhos idolos e alegria
Petrucio Ferreira dos Santos tem 19 anos e cresceu em São José do Brejo do Cruz, um vilarejo de 2000 habitantes no sertão do Paraíba. È uma promessa, tem varios sonhos e 2 ídolos. A luz de uma promessa Recordista mundial nos 200 m, até dois anos atrás o Petrucio nem pensava no atletismo: "Comecei a praticar esportes paraolímpicos por meio do futebol. Como todos os jovens do meu país eu ...
O esporte favorido
Sim, Histórias Paraolímpicas tem um esporte favorido. O esporte mais chato do mundo O nosso primeiro encontro com esse esporte foi quando um atleta da Andef de Niterói nos convidou a chegar mais perto para ver ele jogar a bola: "esse è o esporte mais chato do mundo" – falou naquela hora. " Pelo menos até que você não entra nele" - ele adicionou com um sorriso. "No começo eu não gostava ...
A VOLTA AO MUNDO
No começo foi chamado de Murderball.Nasceu em 1977, por impulso de um grupo de atletas tetraplégicos Canadienses, que na época jogavam basquete. O basquete em cadeira de rodas não é um esporte bom para pessoas que têm problemas em mexer os braços. Pois os braços são precisos não só para empurrar a cadeira, mas também para jogar, lançar, quicar a bola. Jerry Terwin, Duncan Campbell, Randy Dueck, ...
CORRER SORRINDO
Correr è se mexer, è braços e pernas andando uma após a outra, num ritmo. Porém, correr é também coração que bate, sangre circulando, subindo até o cerebro. Corrér è fazer voar nossos pensamentos, soltar nossas energias, correr è sorrir. Um sorriso. Foi ver seu filho sorrindo que motivou Luis, corredor por paixão, para criar a Fundacion Ari Atletismo Assistido, dezassete anos atrás. Seu ...
A FORMA DE ANDAR
A história paraolímpica de hoje não è uma história paraolímpica , pelomenos não no sentido estrito da palavra. È a hisoria de uma ideia de esporte, a ideia da Asociacion Civil Andar, uma ONG que trabalha para os direitos e a inclusão de cerca 200 pessoas com deficiência no municipio de Moreno, no Gran Buenos Aires, Argentina. Poder escolher A ideia da Granja Andar è que muitas atividades ...
Duas batidas
A bola bate duas vezes no chão, e logo o jogador manda ela para outro lado. Dois, três segundos e a bola volta, rapidíssima. O jogador aparenta saber para onde ela vai e empurra a cadeira com toda a força que tem nos braços. “Nao vai conseguir nao…” – pensamos nós, que não entendemos nada, e só olhando já estamos cansados. “Não acredito! Ele conseguiu!” – temos que admitir, já que a bola já ...